Se criar filhos é um dos empregos mais difíceis do mundo, fica ainda pior quando eles passam dos 12. A imagem dos adolescentes representada na mídia em geral é de rebeldes, encrenqueiros, semicriminosos, que infernizam a vida de todos ao seu redor. Embora isso obviamente não seja verdade, a constante enxurrada de imagens assim deixa os pais com medo de que seus filhos estejam na verdade incendiando carros e assaltando lojas quando dizem que estão ‘num amigo’.
Suposições assim são o que leva a problemas na criação dos filhos. Não importa o quanto os pais acham que estão criando bem seus filhos, a menos que lidem corretamente com eles, os adolescentes podem fugir ao seu controle. É por isso que vamos considerar algumas dicas de criação de filhos, as quais esperamos que ajudem aos muitos pais que enfrentam problemas.
Trate-os como adultos
Os jovens na faixa dos 13 aos 16 anos estão encalhados entre a infância e a idade adulta. Independentemente de chamá-los “jovens adultos”, os pais sempre vão encará-los como crianças, e eles sempre vão encarar a si mesmos como adultos. O segredo é os pais encontrarem um meio-termo e tratá-los como adultos. Os adolescentes definitivamente não vão ceder, porque estão numa fase em que querem ser tratados como se fossem crescidos; então, resolver esse problema depende dos pais. Dê a eles um pouco de respeito, tenha conversas maduras com eles e inclua-os ao considerar assuntos da família, como se fossem adultos.
Dê espaço a eles
Os adolescentes estão numa fase da vida em que todos os dias descobrem coisas novas sobre si mesmos e o mundo. Nessa época, descobrem de que tipo de música gostam, que “look” preferem, onde gostam de passar o tempo e quem são seus amigos. Basicamente, começam a se tornar as pessoas que serão pelo resto da vida. Dar espaço para que eles mesmos descubram a vida, sem lhes impor as suas opiniões, é o exemplo ideal de criação de filhos neste respeito.
Ensine pelo exemplo
Ao passo que os adolescentes não estão realmente inclinados a ouvir seus conselhos nessa idade, eles irão procurar orientação nas suas ações. Como disse Carl Jung: “As crianças são educadas pelo que o adulto é, não pelo que diz.” Experimente coisas pequenas, como não fumar na frente deles, limitar o uso de palavrões e fazer em geral o que deseja que eles façam quando adultos.
Não seja autoritário
Mesmo que queira vigiar seu filho (como a maioria dos pais), não faça isso de modo óbvio. Se fizer coisas como invadir o quarto dele ou ficar constantemente verificando se ele está mesmo no seu amigo, você se tornará o vilão aos olhos dele. Vigie do modo mais disfarçado que puder.
Esperamos que essas dicas ajudem você a formar um relacionamento forte com seu filho, que poderá se refletir no comportamento dele. Você pode compartilhar sua própria experiência como pai ou mãe, ou qualquer bom exemplo que conhecer, na seção de comentários abaixo.